quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Agentes da Polícia Federal em busca de informações sobre a compra do Onibus Odontologico e equipamentos

O Ônibus Odontológico e os  equipamentos, comprado em 2003, na primeira gestão do prefeito Cido Spada (PT), custou R$ 70 mil e deveria prestar cerca de 2.500 atendimentos por mês nos bairros de Sarandi, levando ainda outros serviços de saúde. Foi apresentado como uma revolução na saúde pública do município e apresentado em três inaugurações.

A forma como a compra foi realizada está sob suspeita. Por causa das possíveis irregularidades ocorridas na época é que a unidade nunca foi usada. A empresa Saúde Sobre Rodas, que vendeu o equipamento, e a Prefeitura de Sarandi integram o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das Ambulâncias, que ficou conhecida como CPMI das Sanguessugas.

A unidade móvel foi vendida por empresas que pertencem a um grupo que na mesma época foi acusado de fraudar licitações nos moldes semelhantes aos da Planam e foi paga com recursos oriundos do Ministério da Saúde, com contrapartida de 10% da prefeitura.

O prefeito Carlos de Paula autorizou a entrega de  todos os documentos solicitados pela Polícia Federal, mas acha que é impossível recuperar o equipamento, pois além da deterioração do ônibus, praticamente tudo que existia no interior desapareceu.


Existia dois gabinetes odontológicos dotados de cadeiras odontológicas semi-automáticas, estufas para esterilização, refletor odontológico, lavatórios, cuspideiras com sugador de ar, armários, equipos com seringas tríplices com saída para alta e baixa rotação e bandeja auxiliar.

"Se houve algum motivo que impediu o uso dos gabinetes odontológicos na época, o ideal era que se tivesse o cuidadO de proteger o equipamento para que ele estivesse em condições de uso quando fosse liberado", afirmou, citando que o tratamento dado à unidade móvel é uma demonstração de desrespeito com o dinheiro público

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